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O Bricabraque

De Hugo Possolo – Com Raul Barretto As aventuras do leiloeiro maluco Bricabraque que narra sua paixão pela pulga Gala. Com texto e direção de Hugo Possolo o espetáculo traz o parlapatão Raul Barretto em um solo cômico recheado de jogos de improviso. A tônica da montagem de O Bricabraque é o envolvimento da personagem central com as crianças. Logo na entrada do teatro, sala do leiloeiro de um mercadão das pulgas, o público recebe um dinheiro de brinquedo, o Cabraquês, que permite um dos jogos entre o ator e as crianças. A partir daí, ele oferece a tal história que promete juntar aventura, mistério, romance e tudo mais o que a platéia pedir.

Bricabraque é um palhaço em outros trajes que dialoga da mesma forma que as crianças, sem separar o passado, o presente e o futuro.

Os recursos plásticos e sonoros servem para reforçar as habilidades do ator nos jogos que alternam as passagens da aventura com a participação provocada (e não-forçada). Tudo visa manter a trama ao mesmo tempo em que se cria um tipo de interação que só é possível entre crianças e palhaços. Uma experimentação que há muito se trabalha internamente nos Parlapatões, como técnicas de improvisação e jogos específicos para crianças, e que agora chega ao público de todas as idades.

 

Sinopse:

As fantasias de um Bricabraque para as crianças

 

No dicionário Bricabraque é um vendedor de bugigangas. O Bricabraque de nossa história é um vendedor atrapalhado, que confunde o que narra com o que está acontecendo. Ele vende tudo. Em geral, coisas muito antigas: relógios de sol, bules astecas, vitrolas, enfim, o que aparecer na sua frente ele passa nos cobres. A única velharia que não vende de jeito nenhum é um anel que ganhou de sua mãe, antes dela morrer.

Ele se envolve em uma série de confusões por causa de uma pulga chamada Gala. Apesar de muito atrevida e irreverente ela demonstra gostar muito de Bricabraque que sempre a recusa. Gala não é uma pulga qualquer, pois, além de falar, tem uma força descomunal. A raiva que Bricabraque nutre pelo pequeno e incômodo inseto desaparece quando ela consegue para ambos um emprego em um Circo.

Lá tudo é diversão e alegria até que o Dono do Circo vende a pulga a um Vilão cruel e terrível. Bricabraque empreende uma intensa aventura para salvar Gala e vai descobrindo, aos poucos, o quanto gosta dela.

Na busca cheia de aventura e non-sense, ele conhece um professor meio louco meio lógico, o professor Loulou que ajuda Bricabraque a compreender o significado de todo o seu rito de passagem.

Ao final, ele a encontra, mas não consegue salvá-la. Gala morre, pois fez enorme esforço em carregar o anel que pertencera à mãe de Bricabraque.

Depois de toda a confusão narrada, Bricabraque toca a vida em frente, revelando que aprendeu a mostrar e a lidar com seus sentimentos. Bricabraque se diverte com as crianças sabendo que é bom ser um pouco louco e um pouco lógico.

É um espetáculo cômico e divertido que procura dar uma visão sobre a perda e até sobre a morte para crianças.

Baseado na pesquisa que os Parlapatões empreenderam ao longo de 2003, o espetáculo Bricabraque é uma comédia para crianças de todas as idades, aconselhado para maiores de 3 anos, com duração de 50 minutos.

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04-ficha-tecnica FICHA TÉCNICA

Texto e Direção: Hugo Possolo

Elenco: Raul Barretto Stand in: Alexandre Bamba Trilha Sonora Composta: Paulo Soveral Iluminação: Marcos Loureiro Cenografia e Figurino: Hugo Possolo Voz da Dona Vaga-Lume: Iara Jamra Costura: Cleide Niwa Adereços: Inês Sakay e Luís Rossi Programação Visual: Werner Schulz Produção Executiva: Erika Horn Assistentes de Produção: Flávia Milione e Vivian Dozono Produção e Realização: Agentemesmo Produções Artísticas LTDA

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  IMPRENSA

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16 de Janeiro de 2005 – Rio de Janeiro – O Globo

O BRICABRAQUE: MESMO LONGA, PEÇA DOS PARLAPATÕES TEM ÓTIMA COMUNICAÇÃO COM PÚBLICO INFANTIL

Interatividade para crianças

Fazer uma peça interativa para crianças pode ser um enorme risco, já que, mesmo sem o incentivo dos atores, elas costumam dar seus palpites durante a apresentação. Mas no caso do espetáculo “O Bricabraque”, do grupo paulista Parlapatões, em cartaz no Teatro do Jockey, essa interatividade, muito bem conduzida pelo ator Raul Barretto, acaba sendo a maior supresa da montagem.

No começo da peça, o Bricabraque do título, um palhaço que vende bugigangas, está num mercado das pulgas conduzindo um leilão. E as crianças, que recebem um dinheiro de brincadeira na porta do teatro, o cabraquês, podem participar dos lances e levar alguma das “antigüidades” para casa. Essa primeira parte do espetáculo é, sem dúvida, a mais divertida para o público infantil. Raul Barretto, um mestre na arte de improvisar, tira de letra as intervenções de sua jovem platéia, aproveitando todas as deixas para fazer graça.

Mas esse leilão não passa de uma introdução para que o ator comece a contar e, em alguns momentos, a vivenciar, a mirabolante história da peça. Tudo começa — ou pelo menos parece que começa — no momento em que o personagem vai ao cinema. Ali, onde também acontecem cenas muito divertidas com a participação do público, ele conhece a pulga Gala, com quem viverá uma série de confusões e por quem se apaixonará. Mas essa trama é apenas um discreto fio condutor do espetáculo, que será entremeado por situações sugeridas pelas próprias crianças. Como elas têm o direito de participar, um mais levado pede histórias de vampiros, outra, menorzinha, de João e Maria, e o mais crescido, uma cena de beijo. Sendo assim, cada espetáculo, provavelmente, acoplará novas aventuras — o que não deixa de ser uma idéia muito interessante.

Menos 15 minutos fariam bem ao texto

Mas, na prática, é difícil unir o que está no roteiro com o que é sugerido pela platéia. Em alguns momentos, os cortes necessários para a inserção de novas idéias acabam provocando a quebra do ritmo do espetáculo. Na realidade, tudo funciona muito bem até os 35 minutos da montagem. Daí até o fim — ao todo, são 60 minutos — a peça começa a se arrastar. Talvez fosse uma boa solução enxugar o texto: este mesmo espetáculo, com cerca de 45 minutos de duração, poderia proporcionar às crianças momentos de intensa satisfação, sem espaço para a dispersão…

Quando se fala em palhaço, a primeira coisa que vem à mente é o circo e, conseqüentemente, suas cores vibrantes. Talvez por isso, o cenário concebido pelo autor e diretor da peça, Hugo Possolo, e os elementos de cena, de Inês Sakay e Luís Rossi, em preto e branco, surpreendam de forma muito positiva. É tudo muito diferente do que estamos acostumados a ver nesse universo. As poucas cores da montagem são introduzidas com muita perspicácia pela iluminação de Marcos Loureiro e em alguns detalhes do figurino, também de Possolo. A trilha sonora de Paulo Soveral é muito eficiente, entrando nos momentos certos e imprimindo os ritmos adequados a cada cena.

No todo, “O Bricabraque” é uma montagem muito bem cuidada. E se forem feitas pequenas adaptações no roteiro, o espetáculo poderá ser muito bem recebido pelo público infantil.

Marilia Coelho Sampaio

25 de Agosto de 2004 – São Paulo – Veja

VEJA SÃO PAULO RECOMENDA PARA AS CRIANÇAS

O Bricabraque. De um lado está um vendedor de bugigangas maluco, que confunde passado com presente. De outro, uma pulguinha falante, chamada Gala, dona de força descomunal e invisível aos olhos do público. Impossível não rir quando esses dois personagens se encontram. A peça, em cartaz na Cultura Inglesa de Pinheiros, traz Raul Barretto, dos Parlapatões, num solo cômico marcado pela espontaneidade de seus dotes circenses. Na trama, Bricabraque conta a paixão que nutre pelo pequeno inseto e suas aventuras para salvá-lo de um vilão. Habilidoso nos jogos de improviso, provoca a platéia e dialoga com ela do início ao fim. Logo na entrada, as crianças recebem dinheiro de brinquedo para participar de um leilão. É apenas o começo da farra.

20 de Agosto de 2004 – São Paulo – Folha de São Paulo

HISTÓRIA ABSURDA DÁ GRAÇA A PEÇA

“O Bricabrauqe”, montagem do grupo Parlapatões, começa bem, com Raul Barretto no papel solo de um leiloeiro de bugigangas. As crianças usam o dinheiro cabraquês para participar do mercado de pulgas. O leilão é interronpido porque o vendedor quer inventar uma história. O palhaço que odeia ser palhaço coloca as sugestões do público numa engenhoca que depois é revelada como um liquidificador: aventura, amor, comédia.

O espetáculo continua melhor ainda, pois a platéia ouve uma história doida, sobre a amizade entre a pulga Gala e o leiloeiro – ou será Salvador Dali? Há referências às vanguardas do início do século 20 e aos procedimentos “nonsenses” de que se valeu Dali.

Um enredo sempre engraçado, por vezes ininteligível. Mas quem acredita em verossimilhança? Alguma criança estranha que Pedrinho e Narizinho viajaram para a Lua com pó de pirlimpimpim? Ou que Alice desafia uma rainha de cartas de baralho?

Mônica Rodrigues da Costa

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 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Equipe para viagens A equipe é composta por 04 pessoas, não inclusos os motoristas.

No Estado de São Paulo: Uma Van modelo SPRINTER ou TOPIC tem capacidade para transportar ao mesmo tempo equipe e cenário, bastando para isso que sejam retirados os seus dois últimos bancos.

Para viagens a outros Estados e Exterior: a combinar.

Equipamentos Necessários

Rider Técnico

Lista de equipamentos e produção local para a realização do espetáculo:

SOM • 01 Aparelho de MD • 01 Mesa de Som e amplificação suficiente para as dimensões do teatro com 02 caixas de retorno e no mínimo 02 para o público.

Observação: Para público previsto acima de 500 pessoas, ou em locais de acústica não apropriada, será necessário 01 microfone sem fio de lapela.

LUZ • 30 fresnéiis • 10 lâmpadas par foco 05 • 10 elipsoidais Gelatinas: vermelha, azul, âmbar, verde, lilás, rosa, amarela

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O Bricabraque

O Bricabraque

De Hugo Possolo – Com Raul Barretto
As aventuras do leiloeiro maluco Bricabraque que narra sua paixão pela pulga Gala.

Com texto e direção de Hugo Possolo o espetáculo traz o parlapatão Raul Barretto em um solo cômico recheado de jogos de improviso. A tônica da montagem de O Bricabraque é o envolvimento da personagem central com as crianças. Logo na entrada do teatro, sala do leiloeiro de um mercadão das pulgas, o público recebe um dinheiro de brinquedo, o Cabraquês, que permite um dos jogos entre o ator e as crianças. A partir daí, ele oferece a tal história que promete juntar aventura, mistério, romance e tudo mais o que a platéia pedir.

Bricabraque é um palhaço em outros trajes que dialoga da mesma forma que as crianças, sem separar o passado, o presente e o futuro.

Os recursos plásticos e sonoros servem para reforçar as habilidades do ator nos jogos que alternam as passagens da aventura com a participação provocada (e não-forçada). Tudo visa manter a trama ao mesmo tempo em que se cria um tipo de interação que só é possível entre crianças e palhaços. Uma experimentação que há muito se trabalha internamente nos Parlapatões, como técnicas de improvisação e jogos específicos para crianças, e que agora chega ao público de todas as idades.

 

Sinopse:

As fantasias de um Bricabraque para as crianças

 

No dicionário Bricabraque é um vendedor de bugigangas. O Bricabraque de nossa história é um vendedor atrapalhado, que confunde o que narra com o que está acontecendo. Ele vende tudo. Em geral, coisas muito antigas: relógios de sol, bules astecas, vitrolas, enfim, o que aparecer na sua frente ele passa nos cobres. A única velharia que não vende de jeito nenhum é um anel que ganhou de sua mãe, antes dela morrer.

Ele se envolve em uma série de confusões por causa de uma pulga chamada Gala. Apesar de muito atrevida e irreverente ela demonstra gostar muito de Bricabraque que sempre a recusa. Gala não é uma pulga qualquer, pois, além de falar, tem uma força descomunal. A raiva que Bricabraque nutre pelo pequeno e incômodo inseto desaparece quando ela consegue para ambos um emprego em um Circo.

Lá tudo é diversão e alegria até que o Dono do Circo vende a pulga a um Vilão cruel e terrível. Bricabraque empreende uma intensa aventura para salvar Gala e vai descobrindo, aos poucos, o quanto gosta dela.

Na busca cheia de aventura e non-sense, ele conhece um professor meio louco meio lógico, o professor Loulou que ajuda Bricabraque a compreender o significado de todo o seu rito de passagem.

Ao final, ele a encontra, mas não consegue salvá-la. Gala morre, pois fez enorme esforço em carregar o anel que pertencera à mãe de Bricabraque.

Depois de toda a confusão narrada, Bricabraque toca a vida em frente, revelando que aprendeu a mostrar e a lidar com seus sentimentos. Bricabraque se diverte com as crianças sabendo que é bom ser um pouco louco e um pouco lógico.

É um espetáculo cômico e divertido que procura dar uma visão sobre a perda e até sobre a morte para crianças.

Baseado na pesquisa que os Parlapatões empreenderam ao longo de 2003, o espetáculo Bricabraque é uma comédia para crianças de todas as idades, aconselhado para maiores de 3 anos, com duração de 50 minutos.

Ficha Técnica

Texto e Direção:
Hugo Possolo

Elenco:
Raul Barretto
Stand in: Alexandre Bamba
Trilha Sonora Composta: Paulo Soveral
Iluminação: Marcos Loureiro
Cenografia e Figurino: Hugo Possolo
Voz da Dona Vaga-Lume: Iara Jamra
Costura: Cleide Niwa
Adereços: Inês Sakay e Luís Rossi
Programação Visual: Werner Schulz
Produção Executiva: Erika Horn
Assistentes de Produção: Flávia Milione e Vivian Dozono
Produção e Realização: Agentemesmo Produções Artísticas LTDA

16 de Janeiro de 2005 – Rio de Janeiro – O Globo

O BRICABRAQUE: MESMO LONGA, PEÇA DOS PARLAPATÕES TEM ÓTIMA COMUNICAÇÃO COM PÚBLICO INFANTIL

Interatividade para crianças

Fazer uma peça interativa para crianças pode ser um enorme risco, já que, mesmo sem o incentivo dos atores, elas costumam dar seus palpites durante a apresentação. Mas no caso do espetáculo “O Bricabraque”, do grupo paulista Parlapatões, em cartaz no Teatro do Jockey, essa interatividade, muito bem conduzida pelo ator Raul Barretto, acaba sendo a maior supresa da montagem.

No começo da peça, o Bricabraque do título, um palhaço que vende bugigangas, está num mercado das pulgas conduzindo um leilão. E as crianças, que recebem um dinheiro de brincadeira na porta do teatro, o cabraquês, podem participar dos lances e levar alguma das “antigüidades” para casa. Essa primeira parte do espetáculo é, sem dúvida, a mais divertida para o público infantil. Raul Barretto, um mestre na arte de improvisar, tira de letra as intervenções de sua jovem platéia, aproveitando todas as deixas para fazer graça.

Mas esse leilão não passa de uma introdução para que o ator comece a contar e, em alguns momentos, a vivenciar, a mirabolante história da peça. Tudo começa — ou pelo menos parece que começa — no momento em que o personagem vai ao cinema. Ali, onde também acontecem cenas muito divertidas com a participação do público, ele conhece a pulga Gala, com quem viverá uma série de confusões e por quem se apaixonará. Mas essa trama é apenas um discreto fio condutor do espetáculo, que será entremeado por situações sugeridas pelas próprias crianças. Como elas têm o direito de participar, um mais levado pede histórias de vampiros, outra, menorzinha, de João e Maria, e o mais crescido, uma cena de beijo. Sendo assim, cada espetáculo, provavelmente, acoplará novas aventuras — o que não deixa de ser uma idéia muito interessante.

Menos 15 minutos fariam bem ao texto

Mas, na prática, é difícil unir o que está no roteiro com o que é sugerido pela platéia. Em alguns momentos, os cortes necessários para a inserção de novas idéias acabam provocando a quebra do ritmo do espetáculo. Na realidade, tudo funciona muito bem até os 35 minutos da montagem. Daí até o fim — ao todo, são 60 minutos — a peça começa a se arrastar. Talvez fosse uma boa solução enxugar o texto: este mesmo espetáculo, com cerca de 45 minutos de duração, poderia proporcionar às crianças momentos de intensa satisfação, sem espaço para a dispersão…

Quando se fala em palhaço, a primeira coisa que vem à mente é o circo e, conseqüentemente, suas cores vibrantes. Talvez por isso, o cenário concebido pelo autor e diretor da peça, Hugo Possolo, e os elementos de cena, de Inês Sakay e Luís Rossi, em preto e branco, surpreendam de forma muito positiva. É tudo muito diferente do que estamos acostumados a ver nesse universo. As poucas cores da montagem são introduzidas com muita perspicácia pela iluminação de Marcos Loureiro e em alguns detalhes do figurino, também de Possolo. A trilha sonora de Paulo Soveral é muito eficiente, entrando nos momentos certos e imprimindo os ritmos adequados a cada cena.

No todo, “O Bricabraque” é uma montagem muito bem cuidada. E se forem feitas pequenas adaptações no roteiro, o espetáculo poderá ser muito bem recebido pelo público infantil.

Marilia Coelho Sampaio

25 de Agosto de 2004 – São Paulo – Veja

VEJA SÃO PAULO RECOMENDA PARA AS CRIANÇAS

O Bricabraque. De um lado está um vendedor de bugigangas maluco, que confunde passado com presente. De outro, uma pulguinha falante, chamada Gala, dona de força descomunal e invisível aos olhos do público. Impossível não rir quando esses dois personagens se encontram. A peça, em cartaz na Cultura Inglesa de Pinheiros, traz Raul Barretto, dos Parlapatões, num solo cômico marcado pela espontaneidade de seus dotes circenses. Na trama, Bricabraque conta a paixão que nutre pelo pequeno inseto e suas aventuras para salvá-lo de um vilão. Habilidoso nos jogos de improviso, provoca a platéia e dialoga com ela do início ao fim. Logo na entrada, as crianças recebem dinheiro de brinquedo para participar de um leilão. É apenas o começo da farra.

20 de Agosto de 2004 – São Paulo – Folha de São Paulo

HISTÓRIA ABSURDA DÁ GRAÇA A PEÇA

“O Bricabrauqe”, montagem do grupo Parlapatões, começa bem, com Raul Barretto no papel solo de um leiloeiro de bugigangas. As crianças usam o dinheiro cabraquês para participar do mercado de pulgas. O leilão é interronpido porque o vendedor quer inventar uma história. O palhaço que odeia ser palhaço coloca as sugestões do público numa engenhoca que depois é revelada como um liquidificador: aventura, amor, comédia.

O espetáculo continua melhor ainda, pois a platéia ouve uma história doida, sobre a amizade entre a pulga Gala e o leiloeiro – ou será Salvador Dali? Há referências às vanguardas do início do século 20 e aos procedimentos “nonsenses” de que se valeu Dali.

Um enredo sempre engraçado, por vezes ininteligível. Mas quem acredita em verossimilhança? Alguma criança estranha que Pedrinho e Narizinho viajaram para a Lua com pó de pirlimpimpim? Ou que Alice desafia uma rainha de cartas de baralho?

Mônica Rodrigues da Costa

Equipe para viagens
A equipe é composta por 04 pessoas, não inclusos os motoristas.

No Estado de São Paulo:
Uma Van modelo SPRINTER ou TOPIC tem capacidade para transportar ao mesmo tempo equipe e cenário, bastando para isso que sejam retirados os seus dois últimos bancos.

Para viagens a outros Estados e Exterior:
a combinar.

Equipamentos Necessários

Rider Técnico

Lista de equipamentos e produção local para a realização do espetáculo:

SOM
• 01 Aparelho de MD
• 01 Mesa de Som e amplificação suficiente para as dimensões do teatro com 02 caixas de retorno e no mínimo 02 para o público.

Observação: Para público previsto acima de 500 pessoas, ou em locais de acústica não apropriada, será necessário 01 microfone sem fio de lapela.

LUZ
• 30 fresnéiis
• 10 lâmpadas par foco 05
• 10 elipsoidais
Gelatinas: vermelha, azul, âmbar, verde, lilás, rosa, amarela