O Papa e a Bruxa inicia com o Papa em crise física e mental. Ele está com enorme problema de coluna, que o faz caminhar todo torto e com pânico de receber milhares de crianças terceiro-mundistas na Praça São Pedro. A dor física só colabora no desespero de ter que encarar milhares de órfãos e crianças pobres abandonadas. No fundo, ele confessa que morre de medo que as crianças queiram que ele as adote.
Cardeais de sua assessoria o pressionam para que atenda jornalistas que o aguardam para uma coletiva de imprensa. Diante de um ritmo acelerado de fatos e decisões recebe um Professor, seu médico e consultor pessoal que o auxiliará cientificamente na sua dor e em sua confusão mental.
O Professor não dá conta da tarefa, mas uma Freira que o acompanha mostra-se poderosa em soluções, como a de pendurá-lo na horizontal para que não sinta as tais dores na coluna.
O Papa percebe que a Freira tem poderes muito mais que científicos. Depois de uma série de peripécias, o Papa constata que a Freira viveu na África e se tornou uma Curandeira. Assustado, ele expulsa a Freira, ou melhor, a Bruxa do Vaticano.
Pouco tempo depois, a crise de dor aumenta de maneira incontrolável e o Papa, à paisana, resolve procurar a Bruxa para resolver seu problema. Acontece que a Bruxa trabalha no combate ao tráfico de drogas de maneira extremamente peculiar, oferecendo droga gratuitamente a viciados. O Papa fica indignado com a atitude da Bruxa, mas na hora em que vai se retirar é impedido por traficantes que buscam vingança. De fato, o trabalho da Bruxa de doar drogas aos viciados prejudica, muito, o tráfico. Os traficantes, sem saber de quem se trata, resolvem pressionar a Bruxa castigando os viciados e escolhem o Papa para aplicar uma forte dose de heroína. O Papa tem alucinações e acaba por revelar quem verdadeiramente é.
Ficha Técnica
Texto: Dario Fo Tradução: Luca Baldovino Adaptação e Direção: Hugo Possolo Elenco: Hugo Possolo Carmo Murano Raul Barretto Henrique Stroeter Fabek Capreri Alexandre Bamba Fernanda Cunha Hélio Pottes Guilherme Tomé Ronaldo Cahin Iluminação: Reynaldo Thomaz Trilha Sonora: Paulo Soveral Cenário: Hugo Possolo e Werner Schulz Figurino: Telume Helen Comunicação visual: Werner Schulz Comunicação: Daniella Angelotti Produção Executiva: Cristiani Zonzini Assistente de Produção: Willian Gibson
Cenotécnica: O cenário é composto por: 01 pano de fundo de 10 larg x 8 alt. 05 bastidores de 20 cm larg x 30 cm alt x 1,20 compr. 05 cortinas de 4 m, sustentadas pelos bastidores 01 painel de 8 x 8 mts 01 janela cenográfica com 7 mts. alt x 2 mts.larg. 01 mesa redonda 50 cm. Diâmetro 01 cadeira 03 banquinhos de madeira
Necessidades de Som: 02 Aparelhos para CD 01 mesas 4 canais (mínimo) 02 caixas de retorno no palco Caixas de som suficientes para as dimensões da platéia e retorno
Necessidades de Luz: 16 Par 64 # 5 2 Par 64 # 2 8 Fresnel 1000 W 10 PC 1000 W 5 Elipsoidais Mesa 24 canais Gelatinas: vm 26 / az 74 / rosa 339 e 46 / amb 21
Equipe para viagens: A equipe é composta por 16 pessoas, não incluso o motorista.
No Estado de São Paulo: Micro ônibus para o elenco e equipe técnica Para o cenário, é necessário um caminhão de no mínimo 4 mts.
Para viagens a outros Estados: transporte aéreo para equipe e terrestre para o cenário (caminhão)
Viagens ao Exterior: Transporte aéreo para equipe e carga